Aquele toque, aquele beijo, aquele abraço, aquelas promessas, aquela palpitação, aquele desejo.
Tudo se resume 'aquele', e o lobo já não sabe mais por que caminho quer caminhar. Ele abre os olhos assustado, pois não quer anexar ao seu arquivo mais um histórico ruim. Mais um coração quebrado não lhe parece bom. Ele não quer sair machucado assim como não quer entorpecer ninguém dessa vez.
O lobo pega seu celular em cima do criado mudo e fixa seus olhos na ultima atualização: mensagem enviada; mensagem recebida; e mensagem lida. Já se passaram quantas horas? Quatro? Oito? Doze? Ele quer manter o controle porque é o que parece certo, mas o que se deve fazer em um momento como esse?
Seu coração está confuso, pois ele reconhece que seu desespero é desnecessário, mas isso mais uma vez não está em suas mãos. Ele já disse as palavras magicas, e já disse as palavras magicas que deveriam ter o poder de mudar tudo, mas já foi enganado tantas vezes que sente medo de voltar a ser o velho lobo solitário novamente.
A primeira lagrima escorre pelo seu rosto, e ele se censura e diz a si mesmo que não é preciso sofrer antecipadamente, e talvez realmente seja, pois ele precisa ir com calma, ir com muita calma para não estragar tudo dessa vez por conta das suas inseguranças.
O lobo abre seus olhos, e desperta dos seus pensamentos incomuns, e tenta seguir em frente porque é o certo a ser feito. A dor deve ser sentida, assim como o amor e qualquer outro sentimento. [...]
Atenciosamente,
Lobo Solitário ~ Fighter
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