segunda-feira, 23 de junho de 2014

Inverno se Aproxima ~*

" Olho nos seus olhos, e vejo uma chance de deixar fluir tudo o que eu sempre esperei, e cansei de esperar, não esqueça, mesmo que em breve pareça um sonho, deixe eu te olhar." - Guedes


[...] Todo mundo espera que as histórias de amor comecem com um esbarram, um livro caindo ao chão, seguido de uma gentileza, e instantes próximos uma troca de olhar que destina todo final da história. É tradicional, mas por conta disso tudo ambos não conseguem esquecer o momento, e o destino se encarrega de fazer com que se aproximem, se envolvam cada vez mais ate que por fim estejam perdidamente apaixonados. Momentos depois um jogo complexo de conflitos acarreta todo lance dificultando tudo, e os fazendo lutar para alcançar um final feliz. 
Na teoria é tudo muito, mas muito filosófico e bonito, mas essa não é a verdade.
Se eu pudesse contar nossa historia hoje, eu não saberia como começar, pois certos momentos por serem tão simples e despercebidos passam, e são apenas esquecidos, assim como sei que da mesma forma que me esqueci, todos outros personagens se esqueceram também.
Vamos voltar em um tempo em que o amor era algo tão abstrato como uma pintura a óleo de um artista desconhecido. Não existia maldade, e sabíamos que essa palavra, era apenas um universo a ser explorado e descoberto. Nostálgico, imaginar que antes a FELICIDADE era algo tão simples, e que complicávamos tão pouco a vida. O futuro sempre foi, e acredito que sempre será uma grande incógnita para todos nós. Mas vamos fechar os olhos e lembrar. 
Eu te olhava com uma inocência que nos dias de hoje nunca mais poderei voltar a olhar, Ok, foco! Aquela proteção compartilhada, a falta de malicia, ou quem sabe o inicio de toda malicia foi ali. As responsabilidades eram tão genuínas e minimas. Era tão simples sonhar, e acreditar que um dia tudo seria diferente, que nenhum laço seria quebrado com o tempo, e que amizades seriam eternas, que paixões seriam inesquecíveis, acreditar no impossível. 
Por que é tão complicado escrever aquilo que mais tem sentido? 
Eu queria poder recordar sem precisar questionar o Sr. Destino, mas é inevitável, pois todas as questões que me veem a cabeça é como chegamos onde estamos. Por que o tempo tem o poder de afastar tanto a todos, a ponto de você sentir falta de um passado tão distancia. E quem quer que esteja lendo talvez não esteja entendendo, mas é tão simples e ao mesmo tempo tão complexo. Por que precisamos sentir falta de varias pessoas, sim no plural, o que aconteceu? Quem é capaz de explicar?
Querer afastar, dizer que nada é baseado em fantasia, mas é em vão... É inútil você dizer que não espera... Mas está mentindo para si mesmo, ou tentando enganar o mundo, quando seu sonho é poder escrever todos seus sonhos, e conseguir realizá-los, encontrar o grande amor da sua vida. É uma verdadeira droga... Vamos ser sinceros, sentir FALTA, é um verdadeiro saco GOSTAR de quem não pode te corresponder, ou apenas não sente sua falta como você sente, e querer CONSTRUIR um futuro com alguém que está tão distante. 
Se limitar, essa é a explicação, é complexo ao extremo você limitar-se viver grandes historias, grandes amores, grandes conflitos, pois seu coração não obedece sua mente, e as pessoas certas de VERDADE, você sente um carinho tão imenso que não pode magoar, ou se arriscar, é frustante. 
Você viver uma historia que parece que você já presenciou, já protagonizou, é um deslumbre é o fim.

Você + Pessoa que gosta de você = Ok, sinto muito, não posso te magoar.
Você + Pessoa que você gosta = Bora sofrer um pouco mais, adoro ser masoquista!

Eu gostaria de entender por que gostamos tanto de transformar situações simples em tempestades. Estou cansado desse teorema, pois a vida é um jogo tão complicado, com regras tão complicadas que ate parecem as leis do nosso país, umas passam por cima das outras e ninguém faz exatamente nada pra mudar, nem mesmo você mesmo que sofre pela falta de backup do seu coração.

Era pra ser apenas uma reflexão, mas se tornou um grito de socorro, e por fim apenas mais um questionamento.

Atenciosamente,
HG'


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